Educação sexual na adolescência: porque falar sobre sexualidade sem tabus

A educação sexual na adolescência se mostra como uma importante ferramenta tanto de autoconhecimento para os jovens como para uma vida mais saudável e com segurança e bem-estar, ajudando-os a evitar ou identificar casos de assédio, por exemplo. 

 

Além disso, falar sobre sexo e sexualidade sem tabus, pode contribuir para a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis, para diminuir o número de gravidez na adolescência e também para que os jovens lidem melhor como questões como orientação sexual, identidade de gênero e a aceitação do outro (e de si próprio), independente de todas essas questões.

 

Falar sobre educação sexual na adolescência não significa que vamos adiantar o contato do jovem com sexo, pois  ele já está exposto a diversas informações sobre sexo e sexualidade em diferentes contextos, como a internet. 

 

Conversar sobre isso, seja na escola ou em casa, com um médico ou em sites seguros, como no caso do E aí, rolou?, na verdade, irá ajudar os adolescentes a tirarem suas dúvidas com informações confiáveis.

 

Educação sexual na adolescência

 

É muito comum os pais, responsáveis ou adultos em geral, se sentirem desconfortáveis quando alguém mais jovem lhe faz alguma pergunta relacionada a sexo. Afinal, a realidade dos jovens de hoje é bem diferente daquela de algumas décadas atrás.

 

Se há um tempo era comum falarmos de forma mais “escondida” sobre as questões relacionadas à sexualidade, atualmente os adolescentes têm cada vez mais acesso à informação e parecem estar mais adiantados quando o assunto é sexo. 

 

Contudo, nem sempre isso é verdade ou significa que eles consumirão informações confiáveis a respeito de pontos importantes sobre sexo e sexualidade, como contracepção, prevenção de ISTs e a importância de um sexo seguro, independente se for sexo oral, vaginal ou anal. Qualquer tipo de contato e relação íntima precisará de proteção e é fundamental que os jovens tenham clareza sobre isso!

 

Por que abordar a educação sexual com adolescentes

 

Podemos ver, por exemplo, quantas meninas ficam grávidas na adolescência por não saberem como se prevenir de forma adequada. Segundo a ONU, aqui no Brasil, a cada 1000 meninas entre 10 e 14 anos, 53 engravidam. Uma média maior do que em outros países, que são de 41 jovens.

 

Além disso, os casos de adolescentes que já foram expostos a infecções sexualmente transmissíveis também é alarmante. De acordo com uma pesquisa do Boletim Epidemiológico HIV/Aids* do Governo Federal, entre 2009 e 2019, houve um crescimento de 64,9% de jovens na idade entre 15 a 19 anos que contraíram alguma IST. Nos jovens de 20 a 24 anos, esse crescimento foi de 74,8%. 

 

Por isso é tão importante abordarmos a educação sexual na adolescência, colocando os jovens em um papel de protagonistas de sua própria história para poderem decidir sobre seu futuro, tendo as informações necessárias para isso. 

 

É fundamental que os adolescentes saibam onde e como se informar corretamente sobre essas questões relacionadas ao sexo e como se prevenir tanto de ISTs como de uma gravidez não planejada.

 

Como falar sobre sexo? Dicas para pais e filhos

 

Vem conferir algumas dicas de abordagem sobre educação sexual na adolescência. Tudo isso para um papo sem tabus e que os jovens se sintam à vontade para conversar sobre isso. Confira!

 

  • Fale de maneira clara e objetiva;
  • Não tenha preconceitos;
  • Seja sincero ou sincera;
  • Não presuma que o jovem já sabe como se proteger;
  • No caso de meninas, incentivar a consulta com um ginecologista;

 

E aí, você acha que essas dicas podem te ajudar a manter uma conversa sobre educação sexual com adolescentes? Veja aqui mais informações sobre a relevância da educação sexual em diferentes faixas etárias.

 

Fica aqui o recado super importante de que é fundamental, entre as meninas, incentivar a consulta com um ginecologista!

 

Esse é o especialista que poderá ajudar a esclarecer todas as dúvidas das jovens, sem tabus e de maneira correta. Ajudando, dessa maneira, elas a se prevenirem tanto de uma gravidez não planejada como de ISTs.

 

Se você tem medo da sua primeira consulta com um ginecologista, confira aqui 5 dicas encorajadoras que irão te ajudar a ir nessa consulta com tranquilidade!

 

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*Referências

 

Jornal da USP; Revista Galileu; UNFPA;

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