A primeira consulta com o ginecologista é motivo de ansiedade e medo para muitas meninas e mulheres. Afinal, falar com um médico sobre sexo e menstruação e ter nosso corpo examinado pode gerar esse desconforto.

 

Porém, em vez de temer esse momento ou até mesmo evitá-lo, que tal desmistificar a primeira visita ao ginecologista? Pode não ser a experiência mais sussa do mundo, mas te garantimos que não é nenhum bicho de sete cabeças.

 

Pense na consulta como uma oportunidade de entender seu corpo e tirar dúvidas. Fica a dica: aprender a nos cuidar é o primeiro passo para nos conhecermos mais e melhor.

 

Tem idade certa para ir ao ginecologista?

 

Antes de tudo é importante dizer que não existe uma idade definida para a primeira consulta com o gineco.

 

Alguns especialistas recomendam que isso aconteça no início da puberdade, por volta dos 10 anos. Outros, logo após a primeira menstruação. Mas não é raro encontrar mulheres que já transam e, mesmo assim, nunca foram ao ginecologista.

 

Ou seja, melhor do que procurar o “momento ideal” é entender que o acompanhamento desse especialista é fundamental para a boa saúde feminina em praticamente todas as fases da vida. Tenha você 18 ou 88 anos.

 

Como é a primeira consulta com o ginecologista?

 

Embora a abordagem do ginecologista mude um pouco conforme a idade da paciente, tudo começa com um bom bate-papo.

 

As perguntas podem variar, mas o objetivo será sempre conhecer seu histórico de saúde, hábitos de vida e possíveis queixas para indicar os exames e tratamentos corretos.

 

Essa conversa inicial, além de permitir que o médico trace um perfil do seu estado de saúde, cria um vínculo entre vocês. Afinal, as idas ao ginecologista vão acontecer durante toda sua vida. Então, nada melhor do que contar com um profissional que transmita confiança, segurança e credibilidade.

 

A consulta ginecológica é também uma oportunidade de ficar bem-informada e tirar certas neuras da caixola.

 

 

Isso porque uma função importantíssima do ginecologista é dar orientações e esclarecer dúvidas sobre o corpo feminino. Entre elas, gravidez, métodos anticoncepcionais, prevenção de ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis), entre tantos outros assuntos que fazem parte do nosso dia a dia.

 

Pacientes pré-adolescentes e adolescentes 

 

No caso das pré-adolescentes e adolescentes, geralmente acompanhadas da mãe ou outra responsável, o ginecologista faz perguntas sobre o histórico de saúde da família.

 

Além disso, esclarece dúvidas e dá orientações sobre menstruação, sexualidade, higiene e mudanças do corpo trazidas pela puberdade.

 

Se a menina se sentir constrangida nesse momento, o médico pode pedir que a mãe se retire. Dessa forma dá para conversar com mais privacidade e evitar aquela torta de climão.

 

Sendo assim, aproveite a chance e questione o ginecologista sobre os assuntos que mais te interessam. Além de matar a curiosidade, você terá a segurança de estar falando com quem realmente manja do paranauê.

 

Quanto aos exames, os mais comuns na primeira consulta são palpação  das mamas, do abdômen e exame ginecológico externo e interno com a coleta de secreção vaginal quando necessário, além de exame de papanicolau para aquelas adolescentes que já iniciaram a vida sexual. Sempre na presença da mãe/responsável ou de uma enfermeira.

 

Ah, vale dizer que se você não estiver à vontade para fazer esses exames logo na primeira consulta, não tem problema.

 

Pacientes jovens e adultas 

 

Já para as jovens adultas e mulheres adultas as perguntas do ginecologista são mais detalhadas. Envolvem histórico de saúde, estilo de vida, vida sexual, gestações anteriores, etc.

 

Pode parecer um pouco invasivo a princípio, mas é necessário para que o ginecologista te conheça melhor e saiba se deve pedir algum exame específico.

 

Por isso, ainda que você esteja envergonhada ou insegura, tente passar a maior quantidade de informações possível. Tenha em mente que o papel do ginecologista é orientar e não censurar suas escolhas ou preferências.

 

Também tire todas as suas dúvidas, por menores que sejam. Quanto mais bem-informada você estiver, mais fácil será entender como seu corpo funciona.

 

Para as pacientes que já têm vida sexual, além da das mamas e do abdômen, são feitos o toque vaginal e o Papanicolau. Nesse exame, um instrumento é inserido na vagina para coletar células do colo do útero e diagnosticar ISTs, HPV e outras doenças.

 

Se não se sentir confortável para realizar esses exames, informe o médico e deixe essa etapa para uma próxima consulta.

 

Como escolher um ginecologista?

 

Para dar certo, confiança, escuta ativa e empatia precisam fazer parte do relacionamento entre ginecologista e paciente.

 

Esse match é essencial, já que o profissional vai cuidar da sua saúde por décadas. Se o primeiro contato te deixar desconfortável ou não rolar legal, procure outro médico.

 

Uma forma de buscar o melhor ginecologista para você é pedindo indicações a amigas ou familiares.

 

Por outro lado, se preferir pesquisar na internet, podemos dar uma mãozinha. Clicando aqui e colocando seu CEP dá para encontrar o ginecologista mais próximo de você. 

 

Ou, se preferir, você ainda pode agendar uma consulta com um médico sem sair de casa. Basta clicar na imagem abaixo.